A fórmula básica do cinema fantástico
bagaceiro é bem simples, basta unir os elementos “produção paupérrima”,
“roteiro óbvio e clichê”, “elenco amador” e “efeitos toscos”. O filme americano
“O Ataque das Criaturas Bestiais”
(Attack of the Beast Creatures, 1985) tem tudo isso e consegue o mais
importante para os apreciadores das tranqueiras de horror: “divertir” (mesmo
que se for apenas poucos momentos e esquecidos logo depois).
Um navio de cruzeiro afunda em algum lugar do Atlântico Norte em Maio de 1920, e um pequeno grupo de náufragos consegue se salvar num bote, ficando à deriva no oceano. Com sorte, eles logo encontram uma ilha e tentam manter-se vivos até a chegada de algum resgate. Ao procurar água e comida pela floresta, eles são surpreendidos por bizarrices que desafiam a sobrevivência, desde um lago com águas corrosivas que derretem o rosto de um deles, até os ataques constantes, seja de noite ou de dia, de pequenas criaturas bestiais que querem provar o sabor das carnes dos invasores de seu território.
O filme está disponível no “Youtube” com legendas em português e é daqueles que poucas pessoas fazem de tudo, característica das produções com pouco dinheiro e muito idealismo para conseguir os resultados, mesmo que sejam de qualidade menor. A direção é de Michael Stanley, que também participa da produção, e o roteiro é de Robert A. Hutton, que também assina a edição e fotografia.
Um navio de cruzeiro afunda em algum lugar do Atlântico Norte em Maio de 1920, e um pequeno grupo de náufragos consegue se salvar num bote, ficando à deriva no oceano. Com sorte, eles logo encontram uma ilha e tentam manter-se vivos até a chegada de algum resgate. Ao procurar água e comida pela floresta, eles são surpreendidos por bizarrices que desafiam a sobrevivência, desde um lago com águas corrosivas que derretem o rosto de um deles, até os ataques constantes, seja de noite ou de dia, de pequenas criaturas bestiais que querem provar o sabor das carnes dos invasores de seu território.
O filme está disponível no “Youtube” com legendas em português e é daqueles que poucas pessoas fazem de tudo, característica das produções com pouco dinheiro e muito idealismo para conseguir os resultados, mesmo que sejam de qualidade menor. A direção é de Michael Stanley, que também participa da produção, e o roteiro é de Robert A. Hutton, que também assina a edição e fotografia.
Claro que para conseguir a metragem
necessária, existem muitos momentos de enrolação, com o grupo de náufragos
fazendo longas caminhadas pela floresta da ilha, contribuindo para o tédio do
espectador, Mas, em compensação, e o que realmente interessa no filme, os
ataques da tribo de criaturas do título são muitos e sempre divertidos. Os pigmeus
veneram algum tipo de divindade representada por uma estátua. Eles têm longos
cabelos pretos, grandes olhos brancos e dentes afiados, e saltam contra suas
vítimas mordendo violentamente suas carnes e provando o sangue.
Eles ficam observando no alto das
árvores, correndo agilmente pelas matas, emitindo grunhidos bizarros e atacando
em grupos, não dando descanso para os sobreviventes do navio afundado, que por
sua vez fogem desesperados e lutam o tempo todo pela vida, mas obviamente
poucos conseguirão ter sucesso nesse desafio.
A história é muito simples, definida em
poucas palavras, “grupo de náufragos é atacado por criaturas carnívoras numa
ilha”. O elenco é inexpressivo e os atores só fizeram esse filme. Os efeitos
dos monstrinhos são extremamente toscos e patéticos, bonecos estáticos grudados
nos atores, que gritam como se estivessem sendo devorados.
Para quem aprecia tranqueiras com
elementos de horror, a diversão é garantida.
(Juvenatrix – 22/03/20)
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