quarta-feira, 25 de março de 2015

Destruam Toda a Terra (Destroy All Planets, Japão, 1968)


Direção de Noriaki Yuasa. Uma nave alienígena hostil quer dominar e colonizar a Terra. Sua forma é um conjunto de esferas amarelas com listras pretas, e os invasores são criaturas com tentáculos disfarçadas de humanos. Uma dupla de jovens escoteiros, o japonês Masao Nakaya (Tôru Takatsuka) e seu amigo americano Jim Crane (Carl Craig), são especialistas em fazer trotes e brincadeiras, como o que fizeram com um pequeno submarino projetado pelo cientista Dr. Dobie (Peter Williams), cujos controles foram invertidos, e são sempre repreendidos pelo chefe dos escoteiros, Sr. Shimida (Kojiro Hongo). Porém, as crianças não imaginariam a encrenca em que iriam se meter quando são sequestradas pelos alienígenas, despertando a fúria do monstro protetor Gamera, uma tartaruga imensa que voa e solta fogo pela boca, que parte furiosa na salvação dos meninos. Na batalha, os alienígenas conseguem instalar um mecanismo de controle cerebral no monstro, obrigando-o a se voltar contra os humanos, destruindo uma represa e uma usina elétrica, ameaçando a segurança de Tóquio, a capital do Japão e a cidade preferida para os mais diversos monstros atacarem.
Lançado em DVD pela “Works” num programa duplo com “A Batalha dos Monstros” (1969). Aqui, temos novamente outro filme com Gamera, tão ruim quanto os demais, com efeitos especiais paupérrimos e uma história básica cheia de furos e muito similar ao filme seguinte da série, demonstrando a falta de criatividade dos roteiristas, fazendo com que os filmes de monstros japoneses se pareçam demais uns com os outros. Dessa vez, em “Destruam Toda a Terra”, para preencher a duração de cerca de uma hora e meia, os realizadores optaram por inserir várias cenas de cansativas lutas entre Gamera e monstros rivais, retiradas de outros filmes. E não faltam mais outras novas sequências toscas também como uma em especial mostrando Gamera literalmente surfando sobre um monstro inimigo, formado pela união de vários alienígenas com tentáculos, que se juntaram numa única criatura enorme para combater a tartaruga voadora. De uma forma geral, o filme é até divertido com tanta cena bagaceira para todos os lados, mas dependendo da situação, também cansa bastante e torna-se um convite ao sono.
(Juvenatrix - 12/11/09)

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