Direção de Noriaki Yuasa. Uma nave
alienígena hostil quer dominar e colonizar a Terra. Sua forma é um conjunto de
esferas amarelas com listras pretas, e os invasores são criaturas com
tentáculos disfarçadas de humanos. Uma dupla de jovens escoteiros, o japonês
Masao Nakaya (Tôru Takatsuka) e seu amigo americano Jim Crane (Carl Craig), são
especialistas em fazer trotes e brincadeiras, como o que fizeram com um pequeno
submarino projetado pelo cientista Dr. Dobie (Peter Williams), cujos controles
foram invertidos, e são sempre repreendidos pelo chefe dos escoteiros, Sr.
Shimida (Kojiro Hongo). Porém, as crianças não imaginariam a encrenca em que
iriam se meter quando são sequestradas pelos alienígenas, despertando a fúria
do monstro protetor Gamera, uma tartaruga imensa que voa e solta fogo pela
boca, que parte furiosa na salvação dos meninos. Na batalha, os alienígenas
conseguem instalar um mecanismo de controle cerebral no monstro, obrigando-o a
se voltar contra os humanos, destruindo uma represa e uma usina elétrica,
ameaçando a segurança de Tóquio, a capital do Japão e a cidade preferida para
os mais diversos monstros atacarem.
Lançado em DVD
pela “Works” num programa duplo com “A Batalha dos Monstros” (1969). Aqui,
temos novamente outro filme com Gamera, tão ruim quanto os demais, com efeitos
especiais paupérrimos e uma história básica cheia de furos e muito similar ao
filme seguinte da série, demonstrando a falta de criatividade dos roteiristas,
fazendo com que os filmes de monstros japoneses se pareçam demais uns com os
outros. Dessa vez, em “Destruam Toda a Terra”, para preencher a duração de
cerca de uma hora e meia, os realizadores optaram por inserir várias cenas de
cansativas lutas entre Gamera e monstros rivais, retiradas de outros filmes. E
não faltam mais outras novas sequências toscas também como uma em especial
mostrando Gamera literalmente surfando sobre um monstro inimigo, formado pela
união de vários alienígenas com tentáculos, que se juntaram numa única criatura
enorme para combater a tartaruga voadora. De uma forma geral, o filme é até
divertido com tanta cena bagaceira para todos os lados, mas dependendo da
situação, também cansa bastante e torna-se um convite ao sono.
(Juvenatrix - 12/11/09)
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