Frazetta nasceu em Nova York em 9 de fevereiro de 1948 e iniciou sua carreira aos 16 anos como assistente no estúdio de John Giunta e Bernard Bailey. Fez muitos quadrinhos de humor com desenhos caricatos, mas se especializou em um estilo realista, de contornos precisos e contrastes dramáticos. Nos quadrinhos, desenhou histórias de romance, ficção científica e aventura, sendo famosas as suas pranchas para Shining Knight, White Indian, Buck Rogers e Johnny Comet, este último de sua criação.
Antes da fama, Frazetta foi ghost de Dan Barry nas tiras de jornais de Flash Gordon, e trabalhou no estúdio do lendário cartunista All Capp, desenhando as histórias de Li'l Abner (Ferdinando). Nos anos 1960 trabalhou com a editora Warren, fazendo capas para as revistas Eerie e Creepy, que lhe abriram as portas para o mercado editorial.
Suas ilustrações passaram a ser requisitadas para capas livros de fantasia, como as edições de Edgar Rice Burrougs e Robert E. Howard, entre outras. Frazetta também fazia belíssimos bicos de pena para ilustrar páginas internas, num estilo despojado e expressionista. Todos esses originais são hoje muito valorizados no mercado de arte.
Aprendi a gostar de Frazetta ainda garoto, nos anos 1970, nos portfólios importados que chegavam ao Brasil a peso de ouro. Gostaria de dizer que seu traço elegante e detalhista me influenciou, mas eu acho que o que aproveitei dele não foi o estilo de desenho, mas sim os temas e enfoques, de cenários épicos, poses heróicas, mulheres voluptuosas e grandes animais ferozes e elegantes. Seu traço mais visível eram as fisionomias algo orientais das mulheres e a delicadeza na composição das cores.
As imagens de Frazetta foram também adotadas por algumas bandas de heavy metal e apareceram nas capas de vários álbuns. Ainda guardo na minha estante, por saudosismo, uns poucos LPs em vinil, entre eles está o primeiro disco do Mollyhatchet, Flirting' with disaster, com uma de suas ilustrações mais conhecidas.
Um pouco de sua arte pode ser apreciada na deliciosa animação Fire and Ice (1983), de Ralph Bakshy, uma das melhores transposições da arte do mestre em formato audiovisual. Um documentário raro sobre suas técnicas é Frazetta: Paintig with fire (2003).
Frazeta estava com 82 anos, debilitado depois de vários derrames, sendo também um AVC a causa de sua morte. Seu legado é, além das milhares de pranchas e telas que estarão para sempre associadas a construção do imaginário de FC&F, a forte influência sobre as gerações seguintes de artistas que certamente vão continuar explorando as trilhas abertas pelo mestre.
Antes da fama, Frazetta foi ghost de Dan Barry nas tiras de jornais de Flash Gordon, e trabalhou no estúdio do lendário cartunista All Capp, desenhando as histórias de Li'l Abner (Ferdinando). Nos anos 1960 trabalhou com a editora Warren, fazendo capas para as revistas Eerie e Creepy, que lhe abriram as portas para o mercado editorial.
Suas ilustrações passaram a ser requisitadas para capas livros de fantasia, como as edições de Edgar Rice Burrougs e Robert E. Howard, entre outras. Frazetta também fazia belíssimos bicos de pena para ilustrar páginas internas, num estilo despojado e expressionista. Todos esses originais são hoje muito valorizados no mercado de arte.
Aprendi a gostar de Frazetta ainda garoto, nos anos 1970, nos portfólios importados que chegavam ao Brasil a peso de ouro. Gostaria de dizer que seu traço elegante e detalhista me influenciou, mas eu acho que o que aproveitei dele não foi o estilo de desenho, mas sim os temas e enfoques, de cenários épicos, poses heróicas, mulheres voluptuosas e grandes animais ferozes e elegantes. Seu traço mais visível eram as fisionomias algo orientais das mulheres e a delicadeza na composição das cores.
As imagens de Frazetta foram também adotadas por algumas bandas de heavy metal e apareceram nas capas de vários álbuns. Ainda guardo na minha estante, por saudosismo, uns poucos LPs em vinil, entre eles está o primeiro disco do Mollyhatchet, Flirting' with disaster, com uma de suas ilustrações mais conhecidas.
Um pouco de sua arte pode ser apreciada na deliciosa animação Fire and Ice (1983), de Ralph Bakshy, uma das melhores transposições da arte do mestre em formato audiovisual. Um documentário raro sobre suas técnicas é Frazetta: Paintig with fire (2003).
Frazeta estava com 82 anos, debilitado depois de vários derrames, sendo também um AVC a causa de sua morte. Seu legado é, além das milhares de pranchas e telas que estarão para sempre associadas a construção do imaginário de FC&F, a forte influência sobre as gerações seguintes de artistas que certamente vão continuar explorando as trilhas abertas pelo mestre.
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