Apresentado pelo canal de TV “SyFy” e
produzido pela “Active Entertainment”, “O Tubarão Fantasma” tem direção de
Griff Furst, que além de diretor também tem vários trabalhos como produtor e
ator, mas nada relevante.
O filme tem um prólogo onde pescadores
noturnos matam um tubarão branco explodindo sua boca com uma granada em
represália por ele ter roubado um peixe já capturado num anzol. Porém, o
temível predador dos mares retorna como um espírito fantasma para se vingar de
seus algozes. Numa pequena cidade americana chamada Smallport, o tubarão
fantasma translúcido ataca suas vítimas aparecendo em qualquer lugar onde tenha
água, desde piscinas, banheiras, mangueiras e tubulações, fazendo vítimas para
todos os lados com mortes sangrentas. Um grupo de adolescentes fúteis
desprovidos de cérebros tenta combater a assombração assassina. Formado pela
baixinha Ava (Mackenzie Rosman), sua irmã mais nova Cicely (Sloane Coe, que
também esteve no péssimo “Tubarões Zumbis”, 2015), além de Blaise (Dave Davis)
e Cameron (Jaren Mitchell), filho do inescrupuloso prefeito da cidade Stahl
(Lucky Johnson). Eles contam com a ajuda do veterano xerife Martin (Tom Francis
Murphy) e de um velho guardião do farol local Finch (Richard Moll), que tem
assuntos pessoais pendentes envolvendo uma maldição com espíritos perturbados e
uma caverna próxima ao farol, onde os fantasmas vingativos são gerados.
Entre os incontáveis filmes com roteiros
absurdos envolvendo tubarões, este certamente está entre os mais ridículos. Não
há absolutamente nada que se salve. As atuações dos atores são patéticas,
apesar de que é difícil exigir alguma coisa do elenco com uma história tão
banal sobre um tubarão fantasma. Mas, o pior de tudo são os efeitos de CGI
vagabundo, onde todas as cenas com o espírito do peixe comendo gente são tão
ruins que não dá nem para rir. Já nas cenas das vítimas ensanguentadas e
mutiladas os efeitos toscos são os tradicionais que vemos em dezenas de filmes
similares, que não convencem de tão artificiais. Eu acho que tenho uma missão
na Terra, que é assistir essas tranqueiras descartáveis que não divertem,
justamente para alertar os apreciadores do cinema fantástico (até os fãs de
bagaceiras) a não perderem seu valioso tempo com porcarias como essas.
(Juvenatrix – 14/09/15)
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