O legendário escritor de ficção
científica e fantasia Ray Bradbury, morreu em 5 de junho de 2012, aos 91 anos,
em Los Angeles, de causa não revelada. É um dos poucos escritores de ficção
científica conhecido e respeitado no Brasil para além dos leitores do gênero, e
esta condição é ainda mais acentuada em seu país, os Estados Unidos – e mundo
afora –, onde Bradbury é distinguido como um autor que teria elevado à ficção
científica a um patamar de maior prestígio literário. Como parte desta
reputação, escreveu roteiros de filmes importantes e publicou contos e romances
no chamado mainstream literário.
Raymond Douglas Bradbury nasceu
em 22 de agosto de 1920, na pequena cidade de Waukegan, no estado de Illinois.
Aproximou-se da FC&F ainda criança, vendo os filmes de horror da Universal,
lendo os gibis de Buck Rogers e Flash Gordon, e lendo os livros
de Edgar Rice Burroughs. Aos 13 anos muda com a família para Los Angeles, e em
1937 descobre a Los Angeles Science Fiction Society, e passa a integrar o fandom
local. Conhece Forrest J. Ackerman, Hannes Bok, Edmond Hamilton, Ray Harryhausen,
Robert A. Heinlein, Henri Kutner e muitos outros nomes que se tornaram
luminares na história da ficção científica. Bradbury colaborou com vários
fanzines, chegando a editar um, o Futuria Fantasia, com quatro edições
em 1939. Neste mesmo ano esteve em Nova York na primeira convenção mundial de
ficção cientítica.
Sua estreia como autor se dá com
o conto “Pendulum”, na revista pulp Super
Science Stories, em novembro de 1941. A partir de 1943 ele se torna um
escritor em tempo integral, aumentando muito a quantidade de histórias
publicadas durante os anos 1940, primeiro nas pulp magazines, e logo a
seguir nas chamadas slicks magazines, devido à repercussão positiva de
suas histórias junto a críticos do mainstream.
O primeiro livro de Bradbury é Dark
Carnival (1947), uma coletânea de contos escritos entre 1943 e 1947. Na
sequência aparece outra coletânea seminal, O Homem Ilustrado (The
Illustrated Man, de 1951) – adaptada para o cinema em 1968, com o título
nacional de Uma Sombra Passou Por Aqui.
A maior parte da produção
literária de Bradbury é de contos, publicados especialmente em coletâneas nas
décadas de 1950 a 1970. A maioria delas hoje clássicas como, Os Frutos
Dourados do Sol (The Golden Apples of the Sun, de 1953), O País
de Outubro (The October Country, de 1955, uma versão expandida e
revisada de Dark Carnival), Remédio
para a Melancolia (A Medicine for Melancholy, de 1959), F de
Foguete (R is for Rocket, de 1962), As Máquinas do Prazer (The
Machineries of Joy, de 1964), E de Espaço (S is for Space, de
1966), The Vintage Bradbury (1965), A Cidade Perdida de Marte (I
Sing the Body Electric!, de 1969), entre muitas outras que vieram depois.
Talvez nenhum autor dentro da
FC&F, ou fora na segunda metade do século XX, tenha publicado tantos contos
maravilhosos. Textos como, por exemplo, “A Sirene do Nevoeiro”, “O Pedestre”,
“O Pequeno Assassino”, “Um Som de Trovão”, “Os Frutos Dourados do Sol”, “O
Anão”, “O Próximo da Fila”, “O Lago”, “A Segadeira”, “A Cisterna”, “A Morte
Maravilhosa de Dudley Stone”, “O Homem Ilustrado”, “As Máquinas do Prazer”,
“Tirannosaurus Rex”, e tantos outros. Neles notamos de forma clara outra das
características marcantes do autor, o seu trânsito livre entre as fronteiras da
ficção científica, da fantasia e do horror. Bradbury dizia que escrevia uma
“fantasia científica”, mas podemos afirmar tanto quanto que ele se notabilizava
por textos de “fantasia sombria”, em que, ocorria uma mistura peculiar entre o
lirismo, o fantástico, o horror e o humor.
As décadas de 1950 e 1960 são as
principais do autor, não só pelos contos mas também por obras mais longas igualmente
notáveis, a começar pelo romance fix-up As Crônicas Marcianas (The
Martian Chronicles, de 1950), que conta a história da expansão humana a
Marte, menos para celebrá-la, e mais para denunciá-la como uma violência
expansionista e colonizadora do Homem aos marcianos, que no início lutam
iludindo os invasores, mas depois acabam derrotados e quase extintos. Não deixa
de evocar a própria trajetória colonizadora europeia frente a culturas nativas
como, aliás, aconteceu nos Estados Unidos. Mas o romance aborda este enredo
principal através de histórias particulares daqueles que se aventuram num novo
mundo, no qual o medo, a angústia e a excitação pelo desconhecido se misturam
de forma admirável.
Pouco depois surgiu um dos seus
poucos romances autênticos, o distópico Fahrenheit 451 (1953). Num mundo
governado de forma autoritária, e em que o individualismo é incentivado como
postura de vida, pensar não é recomendável. Desejam-se consumidores e não
cidadãos. Assim, os livros passam a ser proibidos. Se encontrados devem ser
queimados. A ironia é que Montag, um dos bombeiros responsáveis pela queima dos
livros é, na verdade, apaixonado por eles. Fahrenheit 451 – a melhor temperatura
para queimar os livros – denuncia o conformismo e individualismo exacerbado,
nos alertando que uma sociedade que pouco valoriza o pensamento crítico e a
leitura está próxima da censura e do autoritarismo. Há evidentes paralelos com
o clássico 1984, de George Orwell, mas a verve de Bradbury opta por uma
crítica endereçada a um dos aspectos possíveis de uma ditadura – a censura –, e
não a ela como uma construção ideológica total, como no livro de Orwell. Fahrenheit
451 ganhou uma boa adaptação cinematográfica dirigida pelo francês François
Truffaut, em 1966.
A partir dos anos 1970 Bradbury
escreve menos FC&F, ao enveredar por histórias de suspense, mistério e
algum realismo, de tom mais autobiográfico, além de poesias e peças de teatro.
Toda esta diversificação não surpreende se notarmos que desde os anos 1950
Bradbury também escreveu roteiros para filmes, e pelo mais conhecido deles, a
adaptação de Moby Dick (1956), dirigido por John Huston, recebeu uma
indicação ao Oscar de melhor roteiro adaptado. Entre os romances de mistério de prestígio
incluem-se, A Morte é uma Transação Solitária (Death Is a Lonely
Business, de 1985) e a sequência Um
Cemitério para Lunáticos (A Graveyeard for Lunatics, 1990).
Na televisão, Bradbury escreveu
para a clássica Além da Imaginação (Twilight Zone, 1959-1964), de
Rod Serling, adaptando algumas de suas histórias. Já nos anos 1950 várias de
suas histórias foram adaptadas para seriados como, por exemplo, Tales of Tomorrow, Lights Out, Out There, Suspense, Alfred Hitchcock Presents, e outros. Entre
1985 e 1992 foi homenageado com o nome da série Ray Bradbury Theater, em
que colaborou com vários episódios. Além disso, seu clássico As Crônicas
Marcianas foi adapatado como uma minissérie de três episódios, em 1980.
Em termos de premiações, Bradbury
recebeu um prêmio pelo conjunto da obra, da World Fantasy Award, em 1977; foi
eleito Grande Mestre Nebula, em 1989; recebeu um prêmio Bram Stoker pelo
conjunto da obra, em 1989; uma premiação Grande Mestre do Horror, em 1999; recebeu
a Medalha Nacional das Artes, em 2004, e uma citação especial do Prêmio
Pulitzer “por sua prestigiosa, prolífica e profundamente influente carreira
como autor de ficção científica e fantasia”, em 2007. Sua coletânea O Homem Ilustrado, vence o International
Fantasy Award, em 1951 e seu romance Fahrenheit
451 leva o Retro-Hugo de 1953 (concedido em 2003). Já em 2010 a Science Fiction and Fantasy Writers of
America (SFWA) – do qual ele foi presidente entre 1951-1953 –, cria a categoria
“Prêmio Ray Bradbury”, no interior do prêmio Nebula, para a distinção do melhor
roteiro do ano.
Bradbury deixa quatro filhas e oito
netos. Sua esposa, Marguerite, morreu em 2003, após 57 anos de casamento.
Análise
Surgido no fim dos anos 1930 no
cenário literário norte-americano, é curioso notar como Bradbury se diferenciou
de outros autores do período conhecido como a Golden Age da FC. Menos pelos
temas que tratava, mas sim pela maneira como os abordava e a forma como
escrevia. Isso porque a maioria dos autores de FC da época, que publicavam nas
chamadas pulp magazines, tais como Amazing Stories e Astounding
Science Fiction, escrevia histórias com ousados exercícios especulativos
que não escondiam – na maior parte das vezes – um otimismo quase determinista
pela conquista do mundo pelo avanço científico. Além disso, a maioria tinha uma
prosa simples, rápida e utilitária, para não dizer pobre do ponto de vista
literário.
Além de Bradbury, outro autor com
estilo semelhante foi Theodore Sturgeon (1915-1985), humanista de primeira
linha. Ambos não compartilhavam deste otimismo que contagiava outros, e
escreviam com uma habilidade e sensibilidade poética incomuns. Mas
principalmente em Bradbury estas duas características foram marcantes e ajudam
a entender porque ele era tão respeitado, tanto pelos leitores de FC&F,
como do chamado mainstream literário. O mundo e a vida eram um palco
privilegiado para a sua imaginação intimista e ao mesmo tempo crítica da
sociedade e das contradições da natureza humana.
Bradbury dizia mesmo que um dos
aspectos mais relevantes da ficção científica não era referendar uma visão
cientificista e individualista do futuro, mas sim prevenir para que isso não
acontecesse, numa espécie de alerta para evitar pesadelos futuros. É bom
lembrar que Bradbury, nascido em 1922, viveu a infância na pobreza da Grande
Depressão dos anos 1930 e adolescente viveu os horrores da Segunda Guerra
Mundial. Ora, mas podemos argumentar que contemporâneos seus também como, por
exemplo, Isaac Asimov (1920-1992) e A.E. Van Vogt (1912-2000). Mas digamos que
o menino que nasceu numa pequena cidade do interior, teve uma sensibilidade
precoce e particular para aspectos ao mesmo tempo lúdicos e críticos da vida.
Nesse sentido podemos afirmar que
Bradbury encontrou a sua voz e autenticidade como escritor, menos nos gêneros
que aborda, ou no seu estilo absurdamente lírico e poético, mas em sua
infância: nos dinossauros, monstros ou seres imaginários, no circo – a quem
dedicou um romance fascinante e perturbador: Algo Sinistro Vem Por Aí (Something
Wicked this Way Comes, de 1962) –, na viagem a Marte que ninguém melhor do
que ele retratou em termos criativos, e tantos outros sonhos vividos e nunca
abandonados em sua vida adulta, dedicada à literatura.
Isso quer dizer também que parte
importante da compreensão de porque ele se tornou um autor extremamente
talentoso passa pela ideia que ele tinha do ofício literário. No seu livro de
ensaios O Zen e a Arte da Escrita (Zen in the Arte of Writing, de
1990), ele afirma que para escrever bem é preciso escrever sempre; é preciso
ler com regularidade – e de tudo. Mas, antes de mais nada, é preciso gostar do
que se faz, escrever pelo prazer estimulado por uma espécie de necessidade de
expor ao mundo uma visão, uma ansiedade interior. Há alguns anos tenho cobrado
dos autores brasileiros de ficção científica o que chamo de "inquietação
existencial", ausente em boa parte deles. É o mesmo que Bradbury defende –
de uma forma mais convincente e encantadora, é claro –, para um autor se
diferenciar dos demais, expor o seu eu particular de enxergar o mundo. Não
necessariamente melhor em termos literários, mas com uma singularidade íntima
só sua, o que lhe pode garantir uma expressão mais original, mesmo que seja em
uma história de tema comum.
Mesmo nos primeiros anos de sua
carreira já é possível perceber esta busca por uma voz interior que aliada ao
seu talento criativo o coloca numa posição de relevo no cenário literário
norte-americano e mundial, para além do ambiente quase sempre incompreendido da
FC&F. Pois os próprios fãs destes gêneros nunca se incomodaram com esta
prosa tão elegante, refinada e surpreendente, ao abordar temas caros ao gênero
de uma forma inusitada, crítica e sobretudo poética.
Influência no Brasil
Se no plano internacional
Bradbury tornou-se uma figura icônica, em nosso país ele é carinhosamente
referido pelos fãs como o “B” da ficção científica. O “ABC” do gênero, onde o
“C”, pertence ao inglês Arthur C. Clarke (1917-2008) e o “A”, ao
russo-americano Isaac Asimov (1920-1992). Embora Clarke e Asimov tenham sido
nas décadas de 1970 e 1980 os dois best-sellers da FC no Brasil é
Bradbury, seguramente, o autor estrangeiro que mais influência exerceu na
ficção científica brasileira.
Curioso notar que tal penetração
entre os escritores brasileiros do gênero ocorreu na década de 1960. Pois eram
os tempos da corrida espacial e o grande entusiasmo que gerou nos mais
diferentes ramos da sociedade, em todo o mundo. Pois os escritores brasileiros,
abrigados nas coleções regulares de FC da época, a carioca GRD (principalmente)
e a paulista Edart, publicaram várias histórias com um tom humanista,
refratário ao avanço científico-tecnológico, e com uma prosa mais subjetiva e
quase poética.
Podem-se apontar duas razões para
isso. Uma pela crítica de uma modernização tecnicista e industrializada, que
estaria modificando drasticamente a vida dos brasileiros sem, necessariamente,
resolver seus problemas sociais e políticos. Ou seja: a industrialização e o
conhecimento científico recolorariam em novos termos a temática e a prática da
colonização dos países do Primeiro Mundo aos do Terceiro. A outra, de uma prosa
mais poética, pela tradição literária dos autores que escreveram FC naquela
época, pois a grande maioria deles não tinha afinidade com o gênero, mas foram
convidados a escrever e por isso tinham uma bagagem literária mais elaborada.
Mas mais que isso: por vezes referidas direta ou indiretamente a Ray Bradbury.
Como exemplos podemos citar principalmente Rubens Teixeira Scavone (1925-2007),
em vários dos contos presentes sem coletâneas como Diálogo dos Mundos (1961)
e Passagem para Júpiter (1971). Também em autores como Fausto Cunha
(1923-2004), Dinah Silveira de Queiroz (1911-1982) e André Carneiro percebe-se,
de forma recorrente, uma influência mais poética e, sobretudo, humanista. Estas
características tão próprias de Ray Bradbury nos permitem afirmar que a
Primeira Onda da FC brasileira, também chamada “Geração GRD”, foi
neo-bradburyana.
A partir dos anos 1980, com o
surgimento da Segunda Onda da FC brasileira ao menos um autor, e de forma
abertamente imitativa, tentou seguir os passos de Bradbury. Trata-se de Roberto
Schima, um dos autores mais prolíficos dos anos 1980 e 1990, que escreveu diversos
contos de inspiração poética e humanista. Numa visão retrospectiva percebe-se
que alguns deles não passaram de pastiche, mas há textos que evocam os temas e
a poesia de Bradbury com mérito próprio como, por exemplo, em “Como a Neve de
Maio” (1992), “Os Fantasmas de Vênus” (1993) e “Ao Encontro do Sonho” (1993).
Este último é um conto homenagem a Bradbury, com uma inspiração lírica e
nostálgica que provavelmente agradaria o mestre. Observe-se também que Schima
foi um dos autores mais premiados e populares do fandom e estas três
histórias, inclusive, foram premiadas. Isso mostra que agrada ao brasileiro em
particular, seja fã ou não de FC, o estilo de poesia em prosa do autor e sua
imaginação de tons humanistas.
Se estas características foram
tão marcantes em Bradbury a ponto de ser criado o neologismo “bradburiano” para
histórias semelhantes, uma distinção de característica quase tão marcante pode
ser encontrado com outros dois gigantes do gênero, os “A” e “C” do trio acima
referido. Nesse sentido, grosso modo, vemos que Asimov notabilizou-se por uma
prosa mais objetiva e com uma exploração mais racionalizadora de temas, embora
não destituída de crítica social, a especular sobre avanço da ciência e
tecnologia e os impactos (nem sempre positivos) que traz ao Homem. Quanto a
Clarke, ele foi um líder intelectual que inspirou gerações de fãs e cientistas
na defesa da exploração do espaço e dos avanços tecnológicos. Mas
contextualizou este otimismo com uma visão mais desapegada em termos materiais,
relacionando-a de forma transcendente com um possível destino cósmico para a
humanidade.
Se é triste que uma pessoa do
talento e singularidade artística de Ray Bradbury tenha morrido, ao menos
podemos nos consolar com as palavras do escritor de FC norte-americano Kim Stanley
Robinson, quando disse que tivemos sorte de pertencer ao mesmo período
histórico em que ele viveu e desfrutar de sua obra magnífica. Um legado que
fica para as gerações vindouras, como um verdadeiro tesouro do que de melhor
produziu a literatura de FC&F no século XX.
por Marcello Simão Branco
Bibliografia:
A seguir temos uma relação dos
livros de ficção científica e fantasia de Ray Bradbury publicados no Brasil e
em Portugal.
• A
Árvore Sagrada (The Halloween Tree,
1972). Coleção Argonauta 224. Romance.
• Algo Sinistro Vem
Por Aí (Something Wicked this Way Comes, 1962). Editora Bertrand
Brasil, 2006. Romance.
•
A Bruxa de Abril e
Outros Contos (The April
Witch, The Fog Horn, The Veldt, The Other Foot). Edições SM, Coleção Barco a Vapor, 2004.
Contos.
• A Cidade Inteira Dorme e Outros
Contos Breves (Bradbury Stories, 2003). Editora Globo,
2008.
• Cemitério de Lunáticos, volumes 1 e 2 (A Graveyeard for
Lunatics, 1990). Coleção Argonauta 417 e 418. Romance.
• Um Cemitério para Lunáticos (A
Graveyeard for Lunatics, 1990). Editora Best Seller, 1991. Romance.
• A Cidade Fantástica (Dandelion Wine, 1957). Coleção Argonauta
108 e Editorial Caminho 37. Romance.
• O Licor de Dente-de-Leão (Dandelion Wine). Editora Bertrand
Brasil, 2012. Romance.
• O Vinho da Alegria (Dandelion Wine, 1957). Editora Best
Seller, 1988. Romance.
• A Cidade Perdida de Marte (I Sing the Body Electric!, 1969).
Editora Hemus. Contos.
• A Última Cidade de Marte (I Sing the Body Electric!, 1969). Coleção
Argonauta 260. Contos.
• As Vozes de Marte (I Sing the Body Electric!, 1969).
Coleção Argonauta 254. Contos.
• Contos de Dinossauros (Dinosaur Tales, 1984). Editora Artes e
Ofícios, 1993. Contos.
• As Crônicas Marcianas (The Martian Chronicles, 1950). Editorial
Caminho 15, 1985; Círculo do Livro, 1982; Editora Francisco Alves, Coleção Mundos
da FC 16, 1980; Editora Globo, 2005. Romance fix-up.
• O Mundo Marciano (The Martian Chronicles, 1950). Coleção
Argonauta 6. Romance fix-up.
• E de Espaço (S is for Space, 1966). Editora Hemus.
Contos.
• Uma Estranha Família:
Lembranças de um Lugar do Passado (From the Dust Returned: A
Family Remembrance,
2001). Ediouro, 2002. Romance.
• F de Foguete (R is for Rocket, 1962). Editora Hemus.
Contos.
• Fahrenheit 451 (Fahrenheit 451, 1953). Editora
Melhoramentos, 1985; Círculo do Livro; Coleção Argonauta 33; editora Livros do
Brasil 10; Editora Globo, 2009; Folha de S. Paulo: Coleção Folha Grandes Nomes da Literatura, no. 23, 2016. Romance.
• Os Frutos Dourados do Sol (The
Golden Apples of the Sun, 1953). Editora Francisco Alves, Coleção Mundos da
FC 13, 1979; Círculo do Livro, 1982; Coleção Argonauta 55. Contos.
• As Maçãs Douradas do Sol (The Golden Apples of the Sun, 1953). Editorial Caminho
93, 1989. Contos.
• O Abismo de Chicago (The
Machineries of Joy, 1964). Coleção Argonauta 97. Contos.
• As Máquinas da Alegria (The
Machineries of Joy, 1964). Coleção Argonauta 93. Contos.
• As Máquinas do Prazer (The
Machineries of Joy, 1964). Editora Francisco Alves, Coleção Mestres do
Horror e da Fantasia, 1983. Contos.
• Marte e a Mente do Homem: A
Conquista de Marte e o Futuro do Mundo ( ), com Arthur C. Clarke. Editora
Artenova Coleção Veja 7. Divulgação científica.
• Morte é uma Transação Solitária
(Death Is a Lonely Business, de 1985). Editora Best-Seller,
• Muito Depois da Meia-Noite,
volumes 1 e 2 (Long After Midnight,
1976). Coleção Argonauta 331 e 332. Contos.
• Outros Contos do País de
Outubro (The October Country,
1955). Edições GRD, Coleção Agora e Sempre 11, 1966. Contos.
• O País de Outubro (The October Country, 1955). Editora
Francisco Alves, Coleção Mestres do Horror e da Fantasia, 1981; Edições GRD,
Coleção Agora e Sempre, 1966. Coleção Argonauta 246. Contos.
• Às Portas da Fantasia: Dez
Histórias Escolhidas de Ficção Científica (ver original), com Robert Bloch,
organizado por Kurt Singer. Editora Expressão e Cultura. Contos.
• Recordações do Futuro (The Illustrated Man, 1951). Edibolso,
1976. Contos.
• Uma Sombra Passou por Aqui
(The Illustrated Man, 1951). Editora
Record. Contos.
• Remédio para Melancolia (A
Medicine for Melancholy, 1959). Editora Artenova, 1975, Coleção Best
Sellers. Contos.
• O Viajante do Tempo (The
Toynbee Convector, 1988). Editora Best Seller, 1989. Contos.
• O Zen e a Arte da Escrita (Zen
in the Arte of Writing, de 1990). Editora Leya, 2011.
Adaptações de histórias em
quadrinhos:
• O Papa-Defuntos. Editora
L&PM, 1990.
• O Pequeno Assassino.
Editora L&PM, 1991.
* As Crônicas Marcianas (Graphic Novel por Dennis Calero). Editora Globo - GloboLivros Graphic, 2012.
* As Crônicas Marcianas (Graphic Novel por Dennis Calero). Editora Globo - GloboLivros Graphic, 2012.
Olá, muito obrigado por compartilhar este artigo! É muito interessante conhecer a vida e obra de Ray Bradbury. Eu estava curiosa para saber sobre ele porque eu sabia sobre o seu trabalho Fahrenheit 451. Nunca tinha escutado dele antes, mas li uma resenha e me chamou a atenção. Vi que a história será adaptado em um dos filmes de drama que será transmitido em HBO este mês. Espero que seja umas das melhores adaptações para ver, a historia é interessante e parece levar um bom ritmo. Na verdade, estou muito ansiosa para ver. Eu vi o trailer e sem dúvida teve uma grande equipe de produção. A história parece muito interessante.
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