Filme japonês de monstros gigantes com um
título sonoro, dirigido por Junji Kurata e produzido pela “Toei”. Com o nome
original “Kyoryu Kaicho no Densetsu”, podemos traduzir o título em inglês para
algo como “A Lenda dos Dinossauros e Pássaros Monstruosos”.
Na história, acompanhamos os esforços de
um geólogo, Ashizawa (Tsunehiko Watase), acompanhado de sua namorada, a
fotógrafa submarina Akiko (Nobiko Sawa), na tentativa de desvendar para o mundo
a existência de um gigantesco réptil marinho. O plesiossauro estaria vivendo
nos lagos do Monte Fuji (algo como “O Monstro do Lago Ness” japonês), e deveria
ser o responsável pela ocorrência de mortes misteriosas e violentas na região.
Em paralelo, uma caverna de gelo é descoberta em local próximo e em seu
interior um ovo pré-histórico traz à vida um enorme pássaro monstruoso. As
criaturas esquecidas pelo tempo inevitavelmente se encontram numa floresta e
travam um confronto mortal no meio de um terremoto com a erupção de um vulcão.
Os monstros desses filmes bagaceiros são
sempre uma atração, independente da qualidade da história, justamente por sua
concepção tosca ao extremo, numa época sem computação gráfica, e onde os
esforços da equipe de produção devem ser valorizados pela intenção séria de
apresentar monstros gigantescos atacando os humanos ou em combate entre si.
Mesmo fazendo parte de histórias repletas de situações absurdas com elementos
fantásticos.
Porém, no caso específico de “Legend of
Dinosaurs and Monster Birds”, pouca coisa se salva, principalmente por causa da
péssima trilha sonora, irritante e totalmente deslocada, convidando o
espectador a desistir de acompanhar o roteiro ruim com atores medíocres. A duração
de pouco mais de uma hora e meia de projeção poderia ser reduzida para
minimizar o tédio, pois as únicas exceções ficam por conta de alguns poucos
momentos sangrentos com vítimas desmembradas, e pelas cenas com os monstros.
Aliás, eles aparecem pouco na maior parte do filme e se enfrentam no desfecho
numa sequência mais longa que acaba tornando-se a mais interessante.
(Juvenatrix - 31/03/15)
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