Direção de Al Bradley
(pseudônimo de Alfonso Brescia). O Capitão Alex Hamilton (John Richardson) é um
astronauta respeitado, mas também conhecido pelos atos de indisciplina e
aversão aos computadores. Ele é o comandante da nave espacial MK-31, que é
chamada para investigar a origem de misteriosos sinais no espaço, juntamente
com outros tripulantes como a bela Meela (Yanti Somer). Sua nave encontra um
planeta, e ao pousar descobre uma região inóspita e mergulhada em escuridão (as
noites são extremamente longas, com centenas de horas). Dentro de uma caverna
sua equipe encontra um portal dimensional que os leva ao encontro de uma raça
de alienígenas humanóides com pele pintada numa cor mista de verde e azul e com
orelhas pontudas (no estilo do “Spock” de “Star Trek”), liderados pelo chefe
Etor (Aldo Canti). A princípio, eles se mostram hostis e depois acabam até
aceitando a ajuda dos humanos para enfrentar a pior descoberta que ainda viria:
o planeta é controlado por um super computador inteligente que tem escravizado
os habitantes.
No passado, eles viviam felizes em harmonia com as máquinas, que
lhes serviam e davam conforto, porém certo dia eles foram atacados por inimigos
de outro planeta e tudo foi destruído, restando apenas um único computador que
possuía o conhecimento para gerar novas máquinas, mas com propósitos de
conquistar a galáxia, escravizando a civilização local. Esse computador
psicopata, na intenção de tornar-se ainda mais potente e perfeito, enviou
sinais ao espaço para atrair a atenção dos astronautas da Terra, e forçá-los a
instalar um componente eletrônico que o deixaria mais forte para poder colocar
em prática seu plano tirano e conquistador.
"Batalha no Espaço Estelar" é um típico filme bagaceiro italiano com
excesso de cores, visual exagerado e naves e estações espaciais com painéis de
controle repletos de luzes piscando e botões para todos os lados. O roteiro é
simples demais e com uma overdose de clichês, e a narrativa é na maior parte do
tempo muito arrastada, gerando uma significativa dose de tédio no espectador,
incitando-o ao sono. A ideia de explorar o tema dos computadores dominando
civilizações, enfatizando o propósito de tirania, já havia sido visto inúmeras
vezes antes, não conseguindo empolgar.
Foi lançado em DVD no Brasil junto com
“O Planeta Fantasma” (1961), que apesar de ser bem tosco, é ainda assim melhor
que esse “Batalha no Espaço Estelar”, que vale mesmo apenas como curiosidade.
(Juvenatrix - 12/11/09)
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