Direção de Kurt Maetzig. Um objeto estranho é encontrado
levando um grupo de cientistas a investigar sua origem. Eles chegam à conclusão
que é proveniente do planeta Vênus, vindo com a queda de uma imensa nave que se
acidentou na Terra. A partir daí, é formada uma expedição de celebridades do
mundo das ciências para uma viagem inédita a bordo de um foguete chamado
“Cosmostrater”, rumo à Vênus para explorar o planeta e descobrir indícios de
vida alienígena. O grupo é formado por oito cientistas de diversas
nacionalidades: o americano e comandante da missão Harringway Hawling (Oldrich
Lukes), o polonês chefe de engenharia e entusiasta em xadrez Orloff
(Ignacy Machowski), o chinês especialista em idiomas Tchen Yu
(Tang Hua-Ta), o matemático indiano Sikarna (Kurt Rackelmann), o francês expert
em robôs Durand
(Michail N. Postnikow), criador do robô de exploração “Omegan”, o piloto alemão
Robert Brinkmann (Gunther Simon), o técnico em navegação e comunicação africano
Talua (Julius Ongewe), e a única mulher da equipe, a bela médica japonesa
Sumiko Ogimura (Yoko Tani). Eles partem então para Vênus, passando pela base
“Lunar 3” ,
instalada na Lua. Lá, encontram um planeta deserto envolvido em névoas, além de
misteriosos insetos metálicos, uma floresta vitrificada e os restos de uma
civilização abatida por uma catástrofe nuclear que dizimou os habitantes.
Descobrem também as intenções hostis dos venusianos antes da tragédia.
A
história de “A Primeira Espaçonave em Vênus” (Alemanha / Polônia, 1960) é ambientada em 1985, que
curiosamente significava um futuro distante para a época de produção do filme
(1960) e um passado já longo também para nosso momento atual. O roteiro é
baseado em obra literária do ucraniano Stanislaw Lem, o mesmo autor de
“Solaris”, e a direção foi do alemão Kurt Maetzig. O filme é curto (apenas 78
minutos), provavelmente por questões orçamentárias e por isso percebe-se
claramente a rapidez com que os eventos acontecem. Um narrador procura
apresentar uma introdução com a equipe de cientistas e a descoberta de um
misterioso artefato de origem alienígena, e a partir daí, a história ganha uma dinâmica
evidenciando a longa viagem espacial e a exploração de Vênus. Novamente temos
um super computador com cérebro eletrônico controlando a nave, não faltando
sempre todos os elementos característicos das produções de Ficção Científica do
período, com excesso de luzes piscando e painéis cheios de controles e botões.
O filme é divertido por instigar o espectador e fã do gênero fantástico a
viajar e explorar juntamente com os cientistas o desconhecido planeta Vênus,
alertando para os perigos de armas nucleares e o medo de invasões alienígenas.
Lançado em DVD junto com “O Monstro de Vênus” (1966).
(Juvenatrix - 12/11/09)
(Juvenatrix - 12/11/09)
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