Baseado
em livro homônimo de Arthur Conan Doyle e com direção de Irwin Allen, o criador
de nostálgicas e memoráveis séries de TV dos anos 60 do século passado, como
“Perdidos no Espaço”, “Viagem ao Fundo do Mar”, “Terra de Gigantes” e “O Túnel
do Tempo”. E também produtor de clássicos do subgênero “catástrofe”, como “O
Destino do Poseidon” (1972) e “Inferno na Torre” (1974). Além dessas ótimas credenciais,
“O Mundo Perdido” tem em seu elenco Claude Rains (“O Homem Invisível”, 1933 e “O
Fantasma da Ópera”, 1943), Michael Rennie (“O Dia Em Que a Terra Parou”, 1951)
e David Hedison, o capitão Crane da série “Viagem ao Fundo do Mar” e o
“cientista louco” de “A Mosca da Cabeça Branca” (1958).
O excêntrico Prof.
George Edward Challenger (Claude Rains) consegue reunir uma expedição
científica com destino à Amazônia, para localizar e explorar um imenso platô
onde supostamente ainda existem dinossauros gigantes. O grupo ainda conta com
um famoso aventureiro, Lord John Roxton (Michael Rennie), um jornalista, Ed
Malone (David Hedison), outro cientista, o Prof. Summerlee (Richard Haydn), a
filha de um investidor da expedição, Jennifer Holmes (Jill St. John), o jovem
irmão dela, David (Ray Stricklyn), e dois homens da região do Amazonas, Costa
(Jay Novello) e o piloto de helicóptero Manuel Gomez (Fernando Lamas). Chegando
à região misteriosa, eles encontram dinossauros e índios nativos hostis, e
depois que o helicóptero é destruído, o desafio é conseguir encontrar um meio
de sair do “mundo perdido”, retornar para a civilização com vida e se possível,
trazendo alguma prova da existência dos monstros pré-históricos.
Clássico da
saudosa “Sessão da Tarde”, da época quando ainda eram exibidos filmes antigos e
divertidos. “O Mundo Perdido” é uma aventura com elementos de ficção científica
e humor, onde o destaque é a forma como são mostrados os dinossauros. Numa
época sem a tecnologia de computação gráfica para a criação dos monstros, Irwin
Allem preferiu não utilizar os tradicionais bonecos em “stop motion” e optou
por filmar animais vivos (lagartos maquiados com chifres) caminhando sobre
cenários em miniatura, com a perspectiva de filmagem por baixo, dando a
sensação de serem monstros gigantescos.
Curiosamente, vale citar que o livro de
Conan Doyle teve várias outras adaptações para o cinema, sendo a primeira em
1925, na época do cinema mudo. Teve também um telefilme em 1999 que originou
uma série de TV produzida até 2002.
(Juvenatrix – 01/01/14)
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