domingo, 28 de junho de 2020

O Mundo Perdido (The Lost World, EUA, 1960)



     Baseado em livro homônimo de Arthur Conan Doyle e com direção de Irwin Allen, o criador de nostálgicas e memoráveis séries de TV dos anos 60 do século passado, como “Perdidos no Espaço”, “Viagem ao Fundo do Mar”, “Terra de Gigantes” e “O Túnel do Tempo”. E também produtor de clássicos do subgênero “catástrofe”, como “O Destino do Poseidon” (1972) e “Inferno na Torre” (1974). Além dessas ótimas credenciais, “O Mundo Perdido” tem em seu elenco Claude Rains (“O Homem Invisível”, 1933 e “O Fantasma da Ópera”, 1943), Michael Rennie (“O Dia Em Que a Terra Parou”, 1951) e David Hedison, o capitão Crane da série “Viagem ao Fundo do Mar” e o “cientista louco” de “A Mosca da Cabeça Branca” (1958). 

     O excêntrico Prof. George Edward Challenger (Claude Rains) consegue reunir uma expedição científica com destino à Amazônia, para localizar e explorar um imenso platô onde supostamente ainda existem dinossauros gigantes. O grupo ainda conta com um famoso aventureiro, Lord John Roxton (Michael Rennie), um jornalista, Ed Malone (David Hedison), outro cientista, o Prof. Summerlee (Richard Haydn), a filha de um investidor da expedição, Jennifer Holmes (Jill St. John), o jovem irmão dela, David (Ray Stricklyn), e dois homens da região do Amazonas, Costa (Jay Novello) e o piloto de helicóptero Manuel Gomez (Fernando Lamas). Chegando à região misteriosa, eles encontram dinossauros e índios nativos hostis, e depois que o helicóptero é destruído, o desafio é conseguir encontrar um meio de sair do “mundo perdido”, retornar para a civilização com vida e se possível, trazendo alguma prova da existência dos monstros pré-históricos. 

     Clássico da saudosa “Sessão da Tarde”, da época quando ainda eram exibidos filmes antigos e divertidos. “O Mundo Perdido” é uma aventura com elementos de ficção científica e humor, onde o destaque é a forma como são mostrados os dinossauros. Numa época sem a tecnologia de computação gráfica para a criação dos monstros, Irwin Allem preferiu não utilizar os tradicionais bonecos em “stop motion” e optou por filmar animais vivos (lagartos maquiados com chifres) caminhando sobre cenários em miniatura, com a perspectiva de filmagem por baixo, dando a sensação de serem monstros gigantescos. 

     Curiosamente, vale citar que o livro de Conan Doyle teve várias outras adaptações para o cinema, sendo a primeira em 1925, na época do cinema mudo. Teve também um telefilme em 1999 que originou uma série de TV produzida até 2002. 

(Juvenatrix – 01/01/14)



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