* Fantástico
Homem Transparente, O (1960)
Direção de Edgar G. Ulmer. Um presidiário
perigoso, Joey Faust (Douglas Kennedy), especialista em arrombar portas e
cofres, escapa da penitenciária com a ajuda da bela Laura Matson (Marguerite
Chapman), que o aguarda de carro numa estrada próxima. A fuga faz parte de um
plano do ambicioso Major Paul Krenner (James Griffith), que quer usar o
criminoso como cobaia numa experiência de invisibilidade conduzida pelo
cientista nuclear alemão Dr. Peter Ulof (Ivan Triesault), um refugiado da
segunda guerra mundial, que trabalha contra sua vontade, sendo chantageado pelo
militar americano que mantém sua filha como refém. O objetivo é formar um
exército de soldados invisíveis para obter vantagem e lucros nas guerras.
Lançado em DVD
no Brasil junto com “Um Mundo Desconhecido” (1951), “O Fantástico Homem
Transparente” tem um título sonoro, produzido em preto e branco e sendo
exageradamente curto (apenas 57 minutos), parecendo mais um episódio de alguma
série de TV com elementos fantásticos no estilo “Além da Imaginação”. É tão rápido
que a história carece de mais detalhes, onde tudo é apresentado com pressa e
sem a intenção de explorar melhor as ideias. Os personagens são tão
superficiais e mal apresentados que nem é possível imaginar com clareza suas
origens e motivações. O tema central é novamente aproveitar os efeitos da
guerra fria e a ameaça da era atômica para mostrar um cientista fazendo
experiências malucas num laboratório secreto, com a finalidade de transformar
homens em seres transparentes, obtendo assim vantagens em missões de
espionagem. Mas aqui, ao contrário dos outros filmes similares sobre homens
invisíveis, o roteiro nem se preocupou com detalhes e o presidiário tornava-se
invisível juntamente com suas roupas, quando normalmente apenas o corpo deveria
ficar transparente.
(RR - Juvenatrix - 12/11/09)
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