Existe uma infinidade de
filmes com histórias tão banais e comuns que assisti-los é um desgastante
exercício de paciência. “A Noiva Assassina” (Praying Mantis, 1993) é uma
produção para a televisão apenas recomendada para aqueles que estão dispostos a
ver filmes ruins de suspense como simples curiosidade ou para conhecer tudo
dentro do gênero, mesmo as porcarias que não divertem.
Com direção de James
Keach, é um thriller básico, com história clichê e entediante, que foi lançado
no Brasil em vídeo VHS pela “CIC” e lembra os tipos de filmes ruins exibidos na
sessão “Supercine” da TV Globo. Uma suposta escritora, Linda Crandell (Jane Seymour),
conhece um homem viúvo, Don McAndrews (Barry Bostwick), dono de uma rede de
livrarias, e pai do adolescente Bobby (Chad Allen). Eles se apaixonam e decidem
inicialmente morar juntos, e depois se casar, para o descontentamento da
cunhada Betty (Frances Fisher), que desconfia do caráter da nova mulher.
Paralelamente, uma dupla
de detetives do FBI, Johnson (Colby Chester) e Broderick (Michael MacRae),
estão investigando uma série de assassinatos de homens logo após seus
casamentos, e suspeitam que a autora dos crimes é sempre a mesma mulher,
conhecida como “A Noiva Assassina” (do título nacional). Ou “Praying Mantis”
(do título original), cuja tradução do inglês é o inseto “louva-a-deus”, que
tem o hábito incomum das fêmeas matarem e devorarem os machos logo após o
acasalamento. Enquanto os agentes da polícia tentam encontrar o rastro da
assassina, a família de Don recebe sua nova namorada não imaginando o perigo e
a ameaça mortal que se instalaria em sua casa.
O filme, carregado de
clichês e situações previsíveis, não apresenta nada que já não se tenha visto
antes em filmes de suspense com mulheres assassinas que demonstram perturbação,
agressividade, ciúme exagerado e poder de manipulação, com um passado trágico
na infância que influenciaria em sua personalidade doentia. Enganando todos a
sua volta com falsas impressões de educação e bom caráter, e eliminando as
pessoas inocentes que tiveram o infortúnio de cruzarem seu caminho,
atrapalhando seus planos de vingança pessoal contra os homens. Dispensável.
Curiosamente, os atores
Jane Seymour, Barry Bostwick e Frances Fisher são agora veteranos com extensas
filmografias e carreiras bem sucedidas no cinema.
(Juvenatrix – 04/06/17)
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