É uma pena que existam tantos filmes que desqualificam
o tão fascinante cinema de horror, com roteiros exageradamente ruins, desfile
de clichês, previsibilidade e um monstro criado por CGI tão patético que
inevitavelmente arremessa o resultado final no limbo das produções que merecem
ser esquecidas. É o caso da tranqueira “The
Hollow” (2015), com direção do canadense Sheldon Wilson e história dele em
parceria com Rick Suvalle. A dupla já havia trabalhado junto em outra porcaria
similar, o anterior “Espantalho Assassino” (Scarecrow, 2013).
Três irmãs adolescentes, Sarah (Stephanie Hunt),
Marley (Sarah Dugdale) e a caçula Emma (Alisha Newton) vão visitar sua tia Cora
(Deborah Kara Unger) numa pequena cidade que fica numa ilha, na época do
Halloween. Elas enfrentaram uma tragédia familiar com a morte dos pais num
acidente de carro. Porém, ao chegarem ao
local, se deparam com um cenário deserto de mortes e mistérios envolvendo uma
lenda de uma criatura sobrenatural da floresta, formada por fogo, ossos e
terra, que está em busca de sangue e vingança.
“The Hollow” pode ser resumido rapidamente como uma
história banal com ideia central já vista incontáveis vezes, sem absolutamente
nada que já não tenha sido explorado à exaustão anteriormente, com os mesmo
velhos e muitas vezes entediantes clichês do gênero. As três irmãs ficam o
tempo todo correndo de um lado a outro, em encontros e desencontros,
perseguições, tiroteios, gritarias e confrontos com um monstro de computação
gráfica que não desperta qualquer interesse. Elas eventualmente encontram
outros personagens tão patéticos quanto elas, que surgem apenas para serem
vítimas da criatura. É o típico filme que nasceu para ser esquecido, premiando
com isso a falta de criatividade e preguiça dos realizadores em tentar fazer
algo melhor
(Juvenatrix – 14/10/16)
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